Esplanada

Agosto Lilás: Reunião do Setorial de Mulheres do PT Esplanada

As mulheres do PT, unidas, discutem a importância da Lei Maria da Penha e a criação de políticas públicas para as mulheres.

ícone relógio29/08/2021 às 18:32:33- atualizado em  
Agosto Lilás: Reunião do Setorial de Mulheres do PT Esplanada

É preciso jogar fora as crenças limitantes e ajudar umas às outras. - Júlia Márcia

O Setorial de Mulheres do PT de Esplanada realizou um encontro virtual para celebrar os 15 anos de sanção da Lei Maria da Penha e discutir a importância de se debater e fazer proposições de políticas públicas que garantam igualdade de direitos e principalmente segurança para as mulheres.

A Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio nasceram da luta das mulheres, foram discutidas em secretarias de mulheres, em ONGs, em associações. Foram as mulheres que usaram sua voz para para defender a causa. Há muito o que fazer ainda. “É preciso criar, em Esplanada, uma rede de apoio e empoderamento das mulheres para resgatar a mulher que sofre violência, para fazer com que se sintam seguras”, afirma a professora Karin Scharenberg.

As professoras Júlia Marcia e Jucélia Santos fizeram depoimentos emocionantes e destacaram a necessidade de as mulheres encorajarem umas às outras e criar meios para apoiar aquelas que, além da violência doméstica, sofrem preconceito quando buscam ajuda nas delegacias comuns. 

O Setorial de Mulheres é um instrumento de empoderamento, um lugar de fala, um espaço de discussão e elaboração de proposições para as bancadas, destaca Fátima Correia, presidenta do PT de Esplanada. 

O encontro contou também com a participação de Lila Silva, secretária estadual de cultura do PT, que salientou que os setoriais e secretarias de mulheres do partido também são uma rede de apoio, lugar de acolhimento e discussão de políticas públicas.

Adnaloy Rodrigues, vice presidenta do PT municipal, falou sobre a necessidade de se criar um elo de confiança e apoio entre as mulheres, de discutir, planejar, dar as mãos. 

Lívia Correia, que é psicóloga atuante no município e também militante do partido, destacou que é preciso ajudar, é preciso sororidade.

O encontro foi muito produtivo e o próximo já está sendo planejado e será aberto a outras mulheres.